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Mostrando postagens de abril, 2020

ESPORTE E POLÍTICA SE MISTURAM? SIM!

Particularmente, sou um pouco suspeito para dar uma opinião dessas, uma vez que essas são as minhas duas áreas preferidas na totalidade do Jornalismo. Em 2018, Tiago Leifert revelou acreditar que esporte e política não devem se misturar. No mesmo ano, Juca Kfouri deu entrevista discordando veementemente e ainda citou exemplos de esportistas usando grandes espaços, como Copa do Mundo e Olimpíadas, para expressar suas opiniões. Eu acredito que é muitíssimo abstruso tentar entender um jornalista que ataca a liberdade de expressão de qualquer cidadão, seja ele um esportista famoso ou não. A FIFA e o COI concordam com Leifert e até tentam filtrar essa questão, uma vez que manifestações políticas são proibidas nas suas competições oficiais. Mas aqui no Brasil, por exemplo, faixas de repúdio a presidentes são realidade desde o Regime Militar. Fora daqui, a política já tirou EUA e URSS de edições das Olimpíadas, as duas Coreias levaram uma delegação conjunta às Olimpíadas de Inverno, em...

CHEGOU A HORA DE MUDAR O NOSSO FUTEBOL

Perder revelações e destaques do time no meio da temporada, estar ao contrário de quem rege o mundo do futebol nos dias de hoje. Esse é o cotidiano do ultrapassado futebol brasileiro que, a cada ano mais, apequena-se diante do europeu e começa a ficar atrás até de outros centros, como o mexicano, que consegue atrair jogadores do Velho Continente à sua liga com bem mais facilidade. É forte dizer isso, mas a pandemia pode ter sido a melhor oportunidade nos últimos tempos para o futebol brasileiro reinventar a sua estrutura. E não falo apenas do nosso calendário ser igual ao europeu, mas dos nossos campeonatos necessitarem de uma fórmula que abranja mais times. Em 2020, a Copa do Brasil está sendo disputada por 91 equipes, já contando as 11 que entrarão nas oitavas. Somando as quatro divisões nacionais, 128 clubes têm algum tipo de calendário após os Estaduais. Vamos usar a Inglaterra, um país com pouco mais de ¼ da nossa população, como exemplo: a FA Cup abrange mais de 700 times e ...

A COPA DO REI COMO GRANDE EXEMPLO

Mudança do regulamento na Copa do Rei para a temporada 2019/20 (jogos únicos em todas as fases, exceto na semifinal) trouxe mais emoção e uma das coisas que os torcedores mais gostam em mata-matas: as zebras... Nem o apostador mais otimista poderia imaginar que nas semifinais desta temporada não figurariam Barcelona, Real Madrid, Atlético e nem o atual campeão Valencia. Se no Campeonato Espanhol os dois gigantes seguem na ponta - e a passos largos para brigar entre si pela taça -, na Copa é bem diferente. A Assembleia Geral Extraordinária da Federação Espanhola aprovou, em 2019, o aumento de 83 para 116 participantes na Copa e a mudança no formato. Além de oportunizar mais equipes, a medida favoreceu as “zebras”. Barcelona e Real caíram nas quartas, eliminados, respectivamente, pelos rivais e finalistas Real Sociedad e Athletic Bilbao, este último que é o segundo maior vencedor da competição, mas não levanta a taça há 37 anos. Athletic Bilbao e Real Sociedad farão o clássico...